Transformação Digital: Como evitar o maior erro que sabota o crescimento

Descubra por que a maioria das transformações digitais falha e como evitar o erro mais caro: investir em tecnologia sem foco real na experiência do cliente.

O que você vai conferir neste artigo: 

  • Digitalização não é transformação digital
  • Os 5 pilares de uma transformação digital centrada no cliente
  • Checklist gratuito: sua empresa está pronta?

Transformação digital não é sinônimo de digitalização

Durante a pandemia, a digitalização avançou o equivalente a cinco anos em poucos meses. Mas essa pressa gerou um efeito colateral, que se estende até hoje: empresas digitalizando na forma e deixando o conteúdo de lado.

Sites novos, aplicativos modernos, automações de ponta. Mas, na prática, o que mudou?

Para muitos negócios… nada.

O cliente continua reclamando, os times seguem desalinhados e os lucros permanecem os mesmos ou até diminuem.

O que está acontecendo?

Simples: digitalização não é sinônimo de transformação digital. E confundir isso é o erro mais caro que uma empresa pode cometer.

O equívoco começa quando se acredita que tecnologia, por si só, resolve tudo. Basicamente, podemos resumir assim: o sistema é novo, mas os problemas são velhos. O canal é digital, mas o atendimento continua lento. O app é bonito, mas a entrega atrasa.

Sem revisar processos, políticas e cultura, o digital só transfere as falhas para um novo ambiente onde a frustração é ainda mais visível.

Isso resulta em plataformas que não se conectam, dados isolados e consumidores confusos.

Nesse caos, muitas lideranças iniciam o processo perguntando “qual sistema devemos contratar?”, quando o correto seria questionar: “Qual problema do cliente vamos resolver?”

Memorize isso: transformação digital de verdade não começa com tecnologia, mas sim com estratégia.

A tecnologia certa só faz sentido depois que você entende a jornada, os pontos de atrito e o que precisa ser melhorado dentro da sua estrutura.

Caso contrário, você terá um acumulado de boas ideias desperdiçadas com entrega ruim, como: oferecer um app com funções que o time de atendimento não consegue dar suporte; e criar campanhas de marketing descoladas da realidade operacional.

Tudo isso desgasta a percepção do cliente, trazendo resultados negativos quando ele perde a confiança em você. E confiança é o verdadeiro ROI da transformação digital.

Agora você deve estar pensando: “Ok, Gabriela. Já entendi que não é só digitalizar. Mas então, o que eu tenho que fazer?”

Calma, eu preparei uma lista com 5 pilares essenciais para você conduzir a transformação digital de maneira sustentável na sua empresa! 

Os 5 pilares de uma transformação digital sustentável

1. Revisar processos antes da tecnologia

Digitalizar o caos é amplificar o caos. Se os processos estão desalinhados, se há falhas no estoque, na entrega ou na precificação, a automação só torna o problema mais caro. Comece pela jornada do cliente, identificando os gargalos. Depois, sim, pense na ferramenta.

2. Integrar áreas internas

Vendas, atendimento, logística, tecnologia. Se cada uma segue metas diferentes e usa dados diferentes, o cliente vai sentir o atrito. Para que a transformação flua de maneira coesa, é preciso integrar tanto sistemas como objetivos.

3. Prometer apenas o que se pode cumprir

Transparência é fundamental, ainda mais quando falamos do digital, onde tudo se amplifica. Promessas vazias geram frustração, e o cliente não tolera inconsistência, nem falta de alinhamento entre o que se diz e o que se vive na prática.

4. Medir o que realmente importa

Não adianta olhar só para conversão e vendas. É preciso acompanhar métricas como NPS, CES e taxa de novos contatos. Inclusive, é importante cruzar todas essas informações para se ter um resultado ainda mais satisfatório. São esses dados que revelam o que o cliente sente, sustentando o crescimento no longo prazo.

5. Evoluir a cultura da empresa

A experiência do cliente não é papel exclusivo de um único setor. Na verdade, ela é responsabilidade de todos: do financeiro ao suporte, da liderança ao time operacional. Empresas com times centrados no cliente têm pessoas motivadas com o propósito e visualizando toda a jornada.

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